A SEMANA - 30/11 à 06/12

Talvez nenhum outro político no mundo tenha alcançado a unanimidade de Nelson Mandela. Ao morrer esta semana, aos 95 anos, o líder sul-africano, símbolo da luta contra o apartheid, o regime de segregação racial da África do Sul, está sendo reverenciado em todo o planeta. Esta edição especial do Top da Semana presta uma homenagem a ele e conta um pouco da sua história.


Nelson Mandela morreu em casa, aos 95 anos

O líder sul-africano Nelson Mandela (1918-2013) morreu na quinta, 5, em sua residência, em Johannesburgo, para onde havia sido levado no dia 1º de setembro após passar quase três meses internado para tratamento de uma infecção pulmonar. O ex-presidente e prêmio Nobel da Paz vivia com a sua terceira mulher, Graça Machel.

Condenado à prisão perpétua, passou 27 anos na cadeia

Mandela foi o primeiro comandante-em-chefe do braço armado do CNA. Junto com Oliver Tambo, fundou o primeiro escritório de advocacia negro, Mandela & Tambo, que defendia pessoas afetadas pelas leis do apartheid. Ele recebeu treinamento de guerrilha no Marrocos e na Etiópia. Preso, foi condenado à prisão perpétua e passou 27 anos na cadeia.

Líder deixa um país ainda marcado pelas diferenças raciais

Nelson Mandela deixa uma África do Sul marcada ainda por diferenças raciais e desigualdades, apesar de toda uma vida de sacrifícios para conseguir uma sociedade "igualitária, não racial e não sexista". Esses princípios seguem inspirando a política de um país que, na prática, está longe de ter superado décadas de discriminação racial, desigualdade e mensagens populistas.

Velório será em estádio e enterro vai ocorrer dia 15

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, disse que o velório do ex-presidente Nelson Mandela vai acontecer no dia 10 no Estádio Nacional de Johannesburgo e o enterro será no dia 15 na aldeia de Qunu, onde o líder passou sua infância. Entre os dias 11 e 13 de dezembro, o corpo de Mandela ficará exposto em Union Buildings, em Pretória, residência oficial e sede do gabinete da Presidência do país.

Esporte foi arma para ajudar a enterrar o apartheid

O Prêmio Nobel da Paz deixa um legado de combate à segregação racial em que usou, entre outras armas, o esporte. Lutador de boxe na juventude, ao assumir a presidência, Mandela vislumbrou a possibilidade de unir brancos e negros por meio da Copa do Mundo de rúgbi, realizada em 1995.Esta história está contada no filme "Invictus", com Morgan Freeman (imagem) e Matt Damon.

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