A Semana - 06/07 à 12/07

A revelação de que serviços de inteligência dos EUA interceptaram milhões de e-mails e chamadas telefônicas no Brasil na última década surpreendeu o governo Dilma Rousseff, que segue tentando apresentar respostas às manifestações que tomaram as ruas do país. Ao mesmo tempo em que cobrava explicações dos norte-americanos, o governo apresentou mudanças nos cursos de medicina, foi criticado por representantes dos médicos e viu ser enterrada pelo Congresso a proposta de realização de um plebiscito sobre reforma política
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EUA espionam os brasileiros

Reportagem publicada pelo jornal "O Globo", baseada em documentos do ex-consultor da Agência de Segurança Nacional (NSA) americana Edward Snowden, mostrou que serviços de inteligência dos Estados Unidos interceptaram milhões de e-mails e chamadas telefônicas no Brasil. Ministros foram convocados para dar explicações ao Congresso. O governo brasileiro quer explicações dos norte-americanos.

Mudança no curso de medicina

O governo federal anunciou que alunos de medicina que ingressarem nos cursos a partir de janeiro de 2015 serão obrigados a trabalhar dois anos no SUS (Sistema Único de Saúde) para se formarem. O tempo do curso de medicina subirá de seis para oito anos também a partir de 2015. As medidas foram anunciadas junto com o Programa Mais Médicos, pacote de ações do governo federal para ampliar e descentralizar a oferta de médicos no país.

Dilma é vaiada por prefeitos

Em evento da 16ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, a presidente Dilma Rousseff anunciou investimentos da ordem de R$ 3 bilhões. O anúncio foi feito em meio a vaias e aplausos. O evento reuniu cerca de 3.000 prefeitos.

Congresso enterra plebiscito

A maioria dos líderes da Câmara dos Deputados decidiu descartar a realização de um plebiscito para discutir uma reforma no sistema político brasileiro com efeitos para as eleições de 2014. A decisão foi tomada por líderes da base aliada e da oposição. O PT ficou isolado na defesa de um plebiscito imediato, como o Planalto sugeriu ao Congresso.

Sindicatos bloqueiam estradas

Com ao menos 42 trechos de rodovias interditados por manifestantes, o Nordeste foi a região do Brasil mais afetada pelas manifestações organizadas por centrais sindicais como Força Sindical e CUT (Central Única dos Trabalhadores) em diversos Estados.

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