Brasil supera Uruguai em seu jogo mais tenso na Confederações

De certa maneira, a seleção brasileira teve nesta quarta-feira na vitória por 2 a 1 contra o Uruguai uma prévia do que será uma possível final contra a Espanha. Mesmo que apenas por um tempo e contra uma "Celeste" que não conseguiu "copiar" fielmente o sistema espanhol de monopólio da posse de bola – na realidade, os brasileiros retiveram-na por 64% do tempo contra 36% dos adversários.

A seleção "estranhou" um adversário que não esperou o Brasil em seu campo, como Luiz Felipe Scolari tanto se queixou recentemente. O Uruguai marcou bem mais de perto a saída de bola brasileira usando o trio de atacantes formado por Forlan, Suarez e Cavani e provocou desconforto suficiente para derrubar de 86% para 76% o índice de aproveitamento do Brasil em passes.
Na prática, isso foi demonstrado pelo fato de o Brasil ter demorado 17 minutos para dar seu primeiro chute a gol, com Oscar - nos três primeiros jogos, a equipe conseguiu marcar ou criar ótimas chances no máximo em 15 minutos. "O Uruguai é um time e veio com a linha de três jogadores para marcar a gente muito bem no início do jogo. Criou dificuldades e a gente não conseguia sair muito", analisou o meia do Chelsea.

O desconforto a que o Uruguai submeteu a seleção no primeiro tempo acendeu uma luz de alerta. No Maracanã, caso enfrente a Espanha, o Brasil terá que de adaptar a um adversário que na última Eurocopa, por exemplo, teve posse de bola média de 68,2%. Contra um time que não tende a deixar a seleção jogar, o zagueiro Thiago Silva se preocupa com o posicionamento tático da equipe. "A gente talvez terá que correr bem mais atrás da bola do que está acostumado. Mas o próximo jogo é uma final, no Maracanã. A gente vai precisar ter isso em mente".

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